Calendário Maia |
Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal dessa civilização. “Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado ‘Haab’ que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o ‘Tzolkin’, de 260 dias, que regia a vida ritualística”, acrescentou Casares.
A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se
organizassem. Dessa forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia
que tinha que preparar outras festividades de sua deidade, ou seja, “não podiam
separar o religioso do cotidiano.
Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica,
cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir
no mesmo dia. Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida
em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o “baktun” (período
de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 “baktunes” constituíam uma era e,
segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.
Com essa explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, “propositais ou não”, de interpretação dos objetos achados dessa civilização.
Com essa explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, “propositais ou não”, de interpretação dos objetos achados dessa civilização.
De fato, uma das peças-chave da mostra é o
hieróglifo de Tortuguero 6, que faz referência ao fim da quinta era, a atual,
neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia).
As inscrições contidas no hieróglifo de Tortuguero 6 estão
desgastadas a ponto de alguns trechos serem indecifráveis, como pode ser
notado abaixo, na representação das suas inscrições:
A única certeza que se tem sobre estas inscrições é com relação à
referência ao término do B'ak'tun 13, que seria em 4 Ahaw 3 K'ank'in que, de acordo com a correlação GMT, corresponde a 21 de dezembro de 2012. Pelas nossas
observações, tal data está registrada nos seguintes glifos demarcados:
Os pesquisadores não encontraram nada neste conjunto de
hieróglifos que justificasse um suposto "fim do mundo" na referida
data.
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