sábado, 8 de março de 2014

Provas que o verdadeiro Evangelho foi escrito em Aramaico e não Grego


O Cristianismo ensina que o Novo Testamento foi escrito em grego. E por causa dessa falácia muitos cristãos estão caminhando por veredas perigosas. Faço está observação baseada em fatos históricos, bem como descobertas arqueológicas.

Os cristãos afirmam: Os manuscritos mais antigos são gregos.

O mais antigo Papiro grego que temos conhecimento do Novo Testamento é o Papiro P52 que são fragmentos de versículos do Evangelho de João, datado de meados do século II. O estilo e a maneira destes versículos suportam a maneira precisa dos antigos textos Aramaicos, ou seja, o estilo destes versículos suporta a versão que é oriunda do Aramaico.

Para começar, precisamos entender que a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto e, 1946, são de fato mais antigos que o TANAK (Antigo Testamento Judeu) e ele datam muito antes da Idade Média. Contudo, a nossa cópia mais antiga do Tanak é oriunda da cópia grega da LXX (Septuaginta) que foi escrito no quarto século; entretanto, ninguém argumentaria neste ponto que os originais do Tanak vieram do grego, como sendo o idioma original do Tanak, mas sim do hebraico, porém, desde que as cópias do Mar Morto foram encontradas, a nossa tradução do Tanak continua a mesma da LXX (Septuaginta que é uma tradução cheia de erros) do quarto século.

Os cristãos afirmam que: O Grego era a língua falada naquele tempo.

A língua de Jesus e seus primeiros seguidores era o Aramaico, uma língua semítica aparentada ao Hebraico, então falada pela maioria dos judeus na Judéia do primeiro século. Era em Aramaico que Jesus pensava e argumentava com seus amigos e antagonistas. Por ter afastado de suas origens semíticas o Cristianismo enveredou para a Ásia Menor de língua grega passou, então, o Cristianismo a conviver com o pensamento grego – o Novo Testamento – foi registrado em grego, o que constitui a forma mais antiga que possuímos do Novo Testamento. Esse transplante do Evangelho para o ambiente cultural e religioso completamente estranho do mundo pagão greco-romano influenciou sobremaneira o Cristianismo que o desfigurou sufocando a verdadeira mensagem de Jesus.

O historiador Flávio Josephus no primeiro século (37 a.C – 100 d.C) testifica o fato que os judeus do primeiro século falavam hebraico. Ele testifica que o hebraico, e não o grego era a língua daquele lugar, naquele tempo. Josephus fala a respeito da destruição do Templo no ano 70 d.C, e de acordo com ele os romanos tinham tradutores judeus que rogavam a eles a se renderem na sua própria língua (Guerras 5.9 e 2, Josephus).

As confirmações das palavras de Josephus são respaldadas pela arqueologia. As inscrições encontradas nas moedas de Bar Kohba (132 d.C.). Todas estas moedas estampam unicamente inscrições hebraicas. Outras incontáveis inscrições encontradas nas escavações do Monte do Templo, Massada, e em várias tumbas judaicas, tem revelado que nos primeiros séculos da Era Messiânica, as inscrições hebraicas mostram com profunda evidência que a linguagem usada era de fato o hebraico seguido do aramaico, e isto poderá ser confirmado nos mais antigos documentos daquele tempo, que têm sido descobertos em Israel.

A evidência final de que nos primeiros séculos os judeus conversavam e escreviam em hebraico e aramaico, poderá ser encontrada em outros documentos do primeiro século e também mais tarde. Isto inclui as Cartas de Gamaliel em aramaico (30 a.C. – 110 d.C.), as Guerras de Josephus em hebraico (75 d.C.), a Misnha em hebraico (200 d. C.) e a Gemara em aramaico (500 d. C.).
Um dos maiores pesquisadores e professor da Universidade de Oxford, Geza Vermes, onde leciona “Estudos Judaicos”, é também considerado um dos maiores especialistas acadêmicos sobre os Manuscritos do Mar Morto. Em pesquisas recentes, em livros do Mar Morto, publicado em seu livro: “As Várias Faces de Jesus”, ele deixa bem claro, que o Cristianismo atual, nada tem haver com o Movimento de Jesus do primeiro século. E reitera que, o elemento grego induzido do Messianismo do primeiro século, afastou a Igreja de suas raízes, culturais, tradição e língua, levando assim o elemento pagão para dentro dela.

E deixa claro, que a língua escrita e falada pelos primeiros seguidores de Jesus era o hebraico e não o grego. Nisto cremos!

Graças às novas descobertas dos historiadores e dos arqueólogos do Antigo Oriente Médio, nosso conhecimento da história e da cultura do mundo bíblico aumentou enormemente. Os especialistas adquiriram muitos conhecimentos novos sobre a gramática e vocabulário das línguas (hebraico e aramaico). Essas abordagens em particular possibilitam o estudo da Bíblia num terreno “neutro” ou “não-cofecional”, supostamente excluindo questões de crenças pessoais sobre as exigências religiosas com as quais esses textos por sua própria natureza confrontam o leitor.

Tudo no mundo evolui... Não é inacreditável como a Igreja continua a insistir em não evoluir com o mundo? Está agarrada ao passado. Agarrada a um conjunto de valores e prioridades completamente díspares da realidade.



sexta-feira, 7 de março de 2014

A Seita de Qumran e o Cristianismo

No entusiasmo dos primeiros dias de descoberta, antes que o material escrito pudesse ser adequadamente avaliado, alguns notaram diversas semelhanças superficiais entre o ensino e a prática de Qumran e os do Cristianismo. Conclui-se rapidamente que as origens do Cristianismo deviam ser buscadas nesta seita judaica (os essênios). Considerações mais abalizadas, porém, mostra que este quadro é bastante falso. As diferenças entre os dois sistemas são enormes e não existe qualquer fundamento para pensar que o Cristianismo está ligado á seita de Qumran.

Passaram-se cerca de 68 anos desde o dia em que um jovem pastor beduíno da tribo dos Ta’amireh descobria acidentalmente numa gruta inacessível junto a Wadi Qumran, à beira do Mar Morto, um grupo de antigos manuscritos hebraicos e aramaicos depositado em jarras.

Os resultados dessas descobertas são igualmente conhecidos: das onze grutas recuperaram-se milhares de fragmentos provenientes duns 800 manuscritos diferentes; tais manuscritos cobrem a totalidade da Bíblia hebraica e uma grande quantidade de escritos em que nos são revelados a organização, as crenças e as aspirações religiosas da antiga seita judaica.

Um dos elementos mais sensacionais dessa descoberta foi à antiguidade dos textos: todos os manuscritos são anteriores à catástrofe do ano 70 e uma boa parte procede dos séculos II e I aC. Outro elemento fascinante é que agora, pela primeira vez, possuímos uma grande quantidade de obras religiosas que chegam diretamente até nós completamente livres de qualquer intervenção posterior; tanto da intervenção da censura judaica, como da censura cristã.

A razão para as semelhanças superficiais nos ensinamentos está no fato de que o Cristianismo toca repetidamente e rapidamente na maneira de pensar do povo judeu da época e oferece a sua própria solução. O problema é que o Cristianismo como nós conhecemos se distanciou enormemente do judaísmo do primeiro século, deixando as raízes do judaísmo para trás a partir do quarto século Greco-romano. Portanto, não existe nenhuma evidência clara de qualquer contato direto com a comunidade de Qumran e os primeiros seguidores de Jesus e muito menos do Cristianismo pós-quarto século. 





quinta-feira, 6 de março de 2014

Pareidolia

A pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estimulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado.  É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares. Ela também acontece com sons, sendo comum em músicas tocadas ao contrário, como se dissessem algo.







A pareidolia está em muitos casos ligados a percepções de temas e imaginário religioso, especialmente faces de personagens religiosos, em fenômenos mundanos, por exemplo, em vidros de janelas, umidades em parede em tronco de árvores. Não importa se é apenas uma mijada no muro ou uma torrada queimada, se aparece à feição de Jesus, Virgem ou outro santo, logo aparece alguém adorando. A pareidolia não se limita a entidades religiosas é neste metiê que quase sempre adquire uma maior notoriedade.

Em Berezne, Ucrânia, uma mancha na parede converteu-se em objeto de culto por religiosos, que dizem se tratar de mais uma aparição santa. Em meio à pareidolia, senhorinhas beijam a “imagem” no local que se tornou um lugar de peregrinação.



No dia 14 de julho de 2004, em Ferraz de Vasconcelos, na vidraça de uma casa o fenômeno da pareidolia fez se notar a figura de uma Virgem Santa. Para os religiosos mais uma aparição da santa e o local se tornou um lugar de culto e peregrinação.