segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A MAIOR HISTÓRIA ALGUMA VEZ CONTADA

Quanto mais estudamos aquilo que julgamos conhecer, mais compreendemos que nos enganaram ao longo das nossas vidas e se nada fizermos nada nos ajudará a atingir a verdade. Somos enganados por todos desde sempre, pelas grandes organizações, instituições e movimentos políticos e religiosos, todas fazem precisamente o contrário daquilo que tanto apregoam.
O Destino é igual ao Ponto Parida e assim é o ciclo da Vida, da Essência e da Consciência.
Se nos orientarmos por este paradigma encontraremos toda a verdade dentro de nós e só o autoconhecimento nos libertará desta amálgama de mentiras em que vivemos, só se nos conhecermos a nós próprios é que conheceremos o Universo. 
A história da humanidade está repleta de pinturas e escrituras que demonstram o total respeito e veneração de todos os povos pelo Sol, dado que o sol nasce todas as manhas, trazendo consigo visão, calor, salvando o homem quer do frio quer da noite repleta dos seus predadores. Todas as culturas, desde cedo, se aperceberam que não haveria vida no planeta, quer vegetal quer animal, caso este astro não existisse. Esta realidade tornou o sol o astro mais adorado de todos os tempos.
Da mesma forma tinham também a completa noção das estrelas, estas formam padrões que lhes permitiram reconhecer e antecipar eventos que ocorreram no futuro catalogaram grupos celestiais, vulgarmente conhecidas por constelações, e construíram a Cruz do Zodíaco através desse mesmo conhecimento aprofundado sobre astros.
A Cruz do Zodíaco representa o trajeto do Sol através das doze maiores constelações no decorrer de um ano, as doze constelações Zodiacais representam os doze meses, divididos em quatro estações, em solstícios e equinócios. A expressão Zodíaco está relacionada com o fato de as constelações serem representações personificadas por figuras ou animais.
O Sol com todo o seu poder criador e salvador foi sempre personificado como um criador único, ou seja, Deus. “Filho de Deus, “a luz do Mundo”, “o salvador da humanidade”“.
Igualmente as 12 constelações representam lugares de viagens para os Filhos de Deus, e foram identificados com nomes representativos por elementos da natureza que aconteciam nesses períodos de tempo, por exemplo, Aquário é um “Portador da Água” que traz as chuvas da primavera como estão representadas na seguinte imagem. 
Hórus é o Deus Sol do Egito por volta de 3000 AC, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que envolvem o movimento do sol no céu.
Hórus, sendo o Sol, ou a Luz, tinha como inimigo o Deus “Seth” e Seth era a personificação das trevas ou noite, e metaforicamente falando, todas as manhãs, Hórus ganhava a batalha contra Seth – quando ao fim da tarde, Seth conquistava Hórus e o enviava para o mundo das trevas.
Será importante frisar que “Trevas vs. Luz” ou “Bem vs. Mal” tem sido uma dualidade mitológica omnipresente e que ainda hoje é utilizada a muitos níveis. No geral, a história de Hórus é a seguinte:
Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida por Anup e que assim começou o seu reinado.
Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água. Hórus também era conhecido por vários nomes tais como A Verdade, A Luz, o Filho Adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus, entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, Hórus foi crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois. Estes atributos de Hórus, originais ou não, aparecem representados em várias culturas mundiais, e em muitos outros deuses encontrados com a mesma estrutura mitológica.
Attis, da Phyrigia, nasceu da virgem Nana a 25 de Dezembro, crucificado, colocado no túmulo 3 dias depois, ressuscitou.


Krishna, Índia, nasceu da virgem Devaki com uma estrela no Ocidente a assinalar a sua chegada, fez milagres em conjunto com os seus discípulos, e após a morte, ressuscita.
Dionísio da Grécia nasce de uma virgem a 25 de Dezembro, foi um peregrino que praticou milagres tais como transformar a água em vinho, e é referido como “Rei dos Reis,” “Filho pródigo de Deus,” “Alpha e Ômega,” entre muitas outras coisas. Após a sua morte, ressuscitou.
Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem a 25 de Dezembro, teve 12 discípulos e praticou milagres, e após a sua morte foi enterrado, e 3 dias depois ressuscitou, também era referido como “A Verdade,” “A Luz,” entre muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era um Domingo (dia do Sol, Sunday em inglês).
O que importa salientar aqui é que “existiram” inúmeros salvadores, dependendo dos períodos, em todo o mundo, que preenchem estas mesmas características. A questão mantém-se:
Por que o nascimento de uma virgem?
E logo num 25 de Dezembro?
Por que a morte e a ressurreição após 3 dias?
Por que os 12 discípulos?
Analisaremos, portanto o mais recente dos Messias solares, Jesus Cristo:
Jesus Cristo nasceu da virgem Maria num 25 de Dezembro em Belém, e foi anunciado por uma estrela a Leste, que seria seguida por 3 reis magos para encontrar e adorar o salvador. Tornou-se pregador aos 12 anos, e aos 30 foi batizado por João Batista, e assim começou o seu reinado. Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres tais como curar pessoas, andar na água, ressuscitar mortos, e também foi conhecido como o “Rei dos Reis,” o “Filho de Deus,” a “Luz do Mundo,”, “Alpha e Ômega,”, “Cordeiro de Deus,” e muitos outros. Depois de traído pelo seu discípulo Judas e vendido por 30 pratas, foi crucificado, colocado num túmulo, 3 dias depois ressuscitou e ascendeu aos céus.
1º- A sequência do nascimento é completamente astrológica, a estrela no horizonte Leste é Sirius, a estrela mais brilhante no céu noturno, que, a 24 de Dezembro, alinha-se com as 3 estrelas mais brilhantes no cinturão de Orion, estas 3 estrelas são chamadas hoje como também eram chamadas então: “3 Reis”. Os 3 Reis e a estrela mais brilhante, Sirius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de Dezembro. Esta é a razão pela qual os Três Reis “seguem” a estrela a Leste, numa ordem para se direcionarem ao Nascer do Sol.
2- A Virgem Maria é a constelação Virgem. Em Latim é Virgo. O antigo símbolo para Virgo é um “m” alterado. Isto explica porque o nome de Maria tal como outras progenitoras virgens, como a mãe de Adônis, Mirra, ou a mãe de Buda, Maya, começa com um M. Virgo (Constelação de Virgem) também é referido como a “Casa do Pão”, e a representação de Virgo é uma virgem a segurar um feixe de espigas de trigo. Esta “casa do Pão” e seu símbolo das espigas de trigo representam Agosto e Setembro, altura das colheitas. Por sua vez, Belém, é a tradução à letra de “A Casa do Pão”. Bethlem é também a referência à constelação de Virgem, um lugar no Céu, não na Terra.
3- Outro fenômeno muito interessante que ocorre a 25 de Dezembro é o solstício de Inverno. Entre o solstício de Verão ao solstício de Inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios. O sol move-se para sul e aparentemente fica menor e fraco, ocorre o encurtamento dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o solstício de Inverno simbolizando a morte do sol.
No 22º dia de Dezembro, o falecimento do SOL está completamente realizado. O sol, tendo se movido continuamente para o sul durante 6 meses, atinge o seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: o Sol parece aparentemente, deixar de se movimentar para o sul, durante 3 dias. Durante estes 3 dias, o Sol se encontra nas redondezas da Constelação de Cruzeiro do Sul, Constelação de Crux ou Alpha Crucis.
Depois deste período a 25 de Dezembro, o Sol move-se, desta vez para norte, criando a perspectiva de dias progressivamente mais longos, o calor e a Primavera. E assim se diz: que o Sol morreu na Cruz, (constelação de Crux) Esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar ou nascer uma vez mais.
Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros deuses do Sol partilham a ideia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição. É o período de transição do Sol antes de mudar seu sentido para o Sul e dirigir-se ao Norte trazendo ao Hemisfério Norte a Primavera e assim: a salvação.
Todavia, eles não celebram a ressurreição do Sol até o equinócio da Primavera, ou Páscoa. Isto é porque no Equinócio da Primavera, o Sol domina oficialmente o Mal, as Trevas, assim como o dia se torna progressivamente maior que a noite, e o revitalizar da vida na Primavera emerge.
Agora, provavelmente a analogia mais óbvia de todas neste simbolismo astrológico são os 12 discípulos de Jesus. Eles são simplesmente as 12 constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato, o número 12 está sempre presente ao longo da Bíblia. Este texto está mais relacionado com a astrologia do que com outra coisa qualquer.
4- Voltando à Cruz do Zodíaco, o elemento figurativo da vida é o Sol, isto não era uma mera representação artística ou ferramenta para seguir os movimentos do Sol. Era também um símbolo espiritual Pagão. O Sol não é um símbolo do Cristianismo. É uma adaptação Pagã da cruz do Zodíaco. Esta é a razão pela qual Jesus nas primeiras representações era sempre mostrado com a sua cabeça na cruz, ““Jesus é o Sol”, “Filho de Deus”, “a Luz do Mundo”, “o Salvador a erguer-se, que “renascerá,” assim como o faz todas as manhãs”, “a Glória de Deus que defende contra as Forças das Trevas, assim como “renasce” a cada manhã”, e que pode ser “visto através das nuvens,” “Lá em Cima no Céu,” com a sua “Coroa de Espinhos,” raios de sol”.
5- Agora, nas muitas referências astrológicas na Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com o conceito de “Eras”. Através das escrituras há inúmeras referências ao termo “Era”. Para compreender isto, precisamos primeiro estar familiarizados com o fenômeno de precessão dos Equinócios. Os antigos Egípcios assim como outras culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2150 em 2150 anos, o nascer do Sol durante o Equinócio da Primavera, ocorria numa diferente constelação do Zodíaco. Isto tem a ver com a lenta oscilação angular que a Terra possui enquanto roda sobre o seu eixo.
É chamado de precessão porque este eixo caminha para trás nas constelações, em vez de cumprir o seu ciclo anual normal. Este ciclo completo é chamado também de “Grande Ano“, e algumas civilizações ancestrais conheciam-no bem. Referiam-se a cada ciclo de 2150 anos como uma “Era” ou “Eon”.
De 4300 A.C. a 2150 A.C., foi a “Era do Touro”.
De 2150 A.C. a 1 D.C., foi a “Era de carneiro”-
E de 1 D.C. a 2150 D.C. é a “Era de Peixes”, a Era em que permanecemos nos dias de Hoje.
E por volta de 2150, entraremos na nova Era. A era de Aquarius. Agora, a Bíblia refere-se, por alto, ao movimento simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta.
Numa altura em que todos ouvimos falar sobre o fim do mundo, a espinha dorsal desta ideia surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz: “Eu estarei convosco até ao fim dos Séculos (em Português)”contudo, na tradução Inglesa da Bíblia, aparece a palavra “world”, Enquanto a palavra realmente usada era “Aeon“, que significa “Era“. “Eu estarei convosco até ao fim da Era”. O que no fundo é verdade, Jesus como personificação Solar de Peixes irá ser substituído quando o Sol entrar na Era de Aquário. Este conceito de fim do mundo é uma interpretação errada desta alegoria astrológica.
6- As semelhanças entre Hórus e Jesus são flagrantes, por exemplo, Hórus é a segunda pessoa na Santa Trindade Egípcia, o “Filho”, que é Jesus, é a segunda pessoa na Santa Trindade Cristã. Ambos são conhecidos por Krst/Cristo, ambos são Messias de um Deus-Sol, nascidos de uma de Virgens Ísis-Meri e Maria, ambos foram presenteados por três Reis, ambos foram crianças-prodígio aos 12 anos, ambos foram batizados aos 30 anos de idades, ambos fizeram milagres, ambos tinham 12 discípulos, ambos disseram o que é o Caminho, a Verdade e a Vida, ambos foram traídos por um dos seus discípulos Tifão/Judas, ambos foram considerados Reis, Hórus foi o Rei dos Egípcios/ Jesus, Rei dos Judeus, ambos previram as suas mortes, ambos foram crucificados e ambos ressuscitaram 3 dias depois da Morte.
7- Sobre o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo pela filha dum Rei e criado por ela como um Príncipe. Esta história do bebé numa cesta foi retirada do mito de Sargão de Akkad por volta de 2250 A.C. Depois de nascer, Sargão, foi posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao Rio. Foi depois salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia (Mesopotâmia). Além disso, Moisés é conhecido como Legislador, Portador dos Dez Mandamentos da Lei Mosaica. Contudo, a ideia de a Lei ser passada de um Deus para um profeta numa montanha é também antiga.
Moisés é somente um dos legisladores numa longa linha de legisladores na história mitológica. Na Índia, Manou foi o grande Legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as Leis Sagradas. Enquanto no Egpto Moisés, tinha nas suas pedras tudo o que Deus lhe disse.
Manou, Minos e Moisés no que diz respeito a estas Dez Ordens, foram retiradas a papel químico do “Feitiço 125 do Livro dos Mortos” do Antigo Egito. O que é que o Livro dos Mortos dizia?
“Eu Nunca Roubei” tornou-se “Tu nunca roubarás”
“Eu nunca Matei” tornou-se “Nunca Matarás”
“Eu Nunca Menti” tornou-se “Nunca levantarás falsos testemunhos”… e por aí adiante.
A religião Egípcia é no fundo a base fundamental para a teologia Judaico-Cristã. Batismo, Vida após a morte, Julgamento Final, Imaculada Concepção, Ressurreição, crucificação, a arca da Aliança, circuncisão, salvadores, comunhão sagrada, o Dilúvio, Páscoa, Natal, a Passagem, e muitas outras coisas e atributos são mitos Egípcios e pré-egípcios nascidos muito antes do Cristianismo ou do Judaísmo.
A Bíblia é um híbrido literário astro-teológico que relata a vida de um Messias enviado por um Deus-Sol designado por Christus ou Cristo que na realidade não é um nome mas sim uma titulação que significa “O Escolhido”, como todos os mitos religiosos dos que o antecederam e possivelmente dos seus sucessores.

Adaptação de: Zeitgeist, the Movie, Peter Joseph. 2007.

domingo, 25 de dezembro de 2016

SOLSTÍCIO DE INVERNO - O NATAL

Há milhares de anos a humanidade festeja o nascimento do sol como sendo o acontecimento mais importante da Terra.
O chamado Solstício de Inverno acontece anualmente no período que varia de 22 a 25 de dezembro, dependendo do ciclo solar de cada ano.
Muitas adaptações e más interpretações históricas foram realizadas por nossa civilização, com bases nessa data tão importante de dezembro.
A comemoração do solstício de inverno foi totalmente modificada e readaptada pelo Império Romano e as gerações subsequentes e esse Império. Foi em Roma que o solstício passou a ser conhecido como sendo a data fixa do nascimento de Jesus, e não mais do Sol, filho da Luz. Foi no ano de 336 de nossa era, que o Imperador Romano Constantino I, aproveitando os festejos do solstício da luz, anunciou para os povos do império a nova religião de Roma e contou a historia de seu salvador. Essa religião tomou como base para sua formação, muitas das valiosas e preciosas informações mais antigas. O nascimento de Jesus na mesma data do nascimento do sol foi uma dessas adaptações feitas para a nossa era. Roma simplesmente usou uma data que já existia como festejo tradicional dos povos e criou um novo motivo para as pessoas de todas as religiões continuarem comemorando.
Desde que Roma modificou os motivos dos festejos, o solstício perdeu o seu significado real e com o tempo, este festejo passou a ser comemorada como o "Nascimento de Jesus", essa data que hoje conhecemos como Natal.
Foi a partir dos significados místicos e das informações sagradas deixadas pelas antigas civilizações, que o Império de Roma construiu as bases de sustentação para a formação de sua religião, até então inexistente. Com as informações sagradas, foi mais fácil tornar possível a modificação das "historias" sobre o nascimento, crucificação e ressurreição de Jesus o Cristo.
Baseando-se nos escritos antigos encontrados no Egito, nas escolas iniciativas antepassadas e nos templos sagrados, que os ministros de Roma elaboraram uma religião para o até então império pagão. Roma era um império que recolhia taxas dos territórios ocupados pelo Imperador e não um império religioso. Roma era uma potencia de guerra que implantava um poderoso comercio financeiro entre os povos. Até Constantino I, Roma deixava os territórios ocupados livres para praticarem suas religiões, depois de Constantino, Roma passou a ser conhecida como sede da religião Católica Apostólica Romana.

Stonehenge 3100a.C., Inglaterra

Muitas das informações sobre o nascimento da luz pela virgem mãe na Terra, sobre os seres de luz que estavam na Terra, sobre os mestres que curavam, andam sobre as águas e ressuscitavam. Quase todas as informações verdadeiras foram recolhidas pelo império. Foram interpretadas e readaptadas pelos teólogos do imperador com o intuito de formatar uma religião única para o Império.
O solstício de inverno era uma data comemorada por todos os povos de todas as religiões, pois se tratava do nascimento do novo ciclo do sol sob a Terra. Essas informações do solstício ainda estão registradas nas paredes dos monumentos egípcios e nos registros de muitas outras religiões. O solstício também estava registrado nas antigas escrituras sagradas e em muitos livros que foram destruídos e queimados pelo Império Romano.
Quem estudar com mais atenção e consciência, irá ver claramente como que o império Romano adaptou, modificou e aproveitou as datas comemorativas que já existiam, para reescrever a própria historia.
É sabido também, que aquele que chamam de Jesus Cristo (seu verdadeiro nome de fato não importa), não nasceu em 25 de dezembro como dizem os "boatos"... Nem na própria bíblia existe a data correta deste suposto nascimento. Segundo a bíblia, esse ser sem registros nasceu em algum momento entre março e abril, no ano de 7 Antes de Cristo (antes dele mesmo)... Ou algo parecido...
Foi através da formação do que ficou registrado em Roma como o concilio de Niceia, concilio formado por 800 dos mais sábios ministros de Roma, que Roma mudou toda a história da humanidade. Esse concílio foi criado pelo império Romano no ano de 325 com o intuito de criar uma religião oficial para o império. Roma elaborou não somente um novo calendário para o mundo, como também mudou o rumo da humanidade. Foi a partir do controvertido livro religioso criado pelo concilio de Niceia, que perdemos completamente a consciência de quem de fato somos. Essas confusões foram e é motivo de muitas guerras que ainda acontecem no mundo. Atualmente são mais de 2700 diferentes religiões que interpretam a bíblia de formas contrarias a Roma.
A bíblia demorou 4 anos para ser escrita e elaborada e nela estão reunidas muitas informações sagradas, porem essas mensagens e códigos estão misturados com informações manipuladas pelas mentes mais dominadoras.
Se esse livro não tivesse sido elaborado e o império não tivesse recolhido e destruído as informações sagradas, tudo seriam muito mais simples e fácil de ser entendido por todos agora.
Não há mistérios na vida, a não ser que se criem segredos...
As civilizações mais antigas consideravam o Sol como sendo o filho da luz, a luz para aqueles povos representava Deus em vida.
Entre os druidas, por exemplo, o solstício era comemorado como o dia da fertilidade. Muitas virgens escolhiam essa data para perderem sua virgindade e muitas mulheres tentavam engravidar no mesmo dia do nascimento do sol.
Na astrologia esta data do solstício é reconhecida como o dia em que o sol atinge o seu grau mínimo de luminosidade na Terra. Por esse motivo, os maristas e filósofos chamam esse dia de dia do renascimento da luz... Depois do dia 22 de dezembro, o sol renasce e recomeça o seu ciclo em torno do planeta.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolvia os cultivos de sementes e as fecundações...
Os Maias elaboraram um perfeito calendário usando o solstício como o inicio do ciclo do sol e da lua na Terra... Nos períodos de 22 de dezembro e 21 de junho, a radiação do sol na Terra atinge o seu momento máximo e os Maias projetaram esses ciclos num calendário que vai até o dia 22 de dezembro de 2012.
O império Romano utilizou de uma inteligente maléfica, optando em utilizar essas informações sobre o nascimento da luz, para anunciar o nascimento de Jesus o Cristo na mesma data também. Foi muito fácil mudar apenas o motivo das comemorações.
Quando juntamos as peças da historia, percebemos mais claramente os motivos e as intenções dos que manipularam as informações.
Os povos que habitavam as Américas, não festejavam o solstício de inverno em dezembro porque o sol atua diferente na área das Américas. Os incas mais antigos e os indígenas comemoravam o solstício de inverno no dia 21 de junho e o solstício de verão no dia 22 de dezembro.
As comemorações chamadas natalinas que nossa civilização festeja em dezembro, só foram exportadas para as Américas na época da catequização indígena pelos jesuítas.
As comemorações natalinas se tornaram a maior oportunidade de negócios do mundo... Tanto religiosamente quando economicamente falando, essa historia de colocar o nascimento de Jesus na mesma época das comemorações do nascimento do sol, rende até os dias de hoje para o império Romano, para a indústria que foi criada a partir das taxações de impostos e para o comercio da fé, alguns trilhões de dólares em moeda e em doações enérgicas humanas.
E se não tivéssemos mais Natal?
E se voltássemos a comemorar o solstício da luz como era comemorado em nosso esquecido passado?
Alegria, danças, frutas, flores, amigos, amores... Da luz do sol a luz da lua, assim se comemorava o nascimento da vida.
A partir deste ano, não festejarei mais o convencional natal. Essa é mais uma algema que me livro nesta vida! Comemoro sim, o renascimento da vida todos os dias.
Sem religiões, sem rituais, sem regras e sem condições sociais, no dia 22 de dezembro vamos festejar novamente o renascimento do sol e saldar incondicionalmente esse novo ciclo da luz que se inicia na Terra.
Esse novo ciclo será muito valioso para nós. Estejam prontos para a vida.


Fonte: Evelyn Levy Torrence e adaptação J.Carlos Ribeiro

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Serra da Capivara Revela História do Homem nas Américas

Arqueóloga Niède Guidon
Com mais de 120 mil hectares de cânions, grutas, falésias e o rico bioma da caatinga, o Parque da Serra da Capivara e seu entorno abrigam 1.334 sítios arqueológicos (172 deles abertos a turistas), pinturas com 29 mil anos de história, paisagens que remontam ao período pré-cambriano (mais de 570 milhões de anos atrás) e um infindável cemitério de animais da megafauna: de seus terrenos são retiradas, periodicamente, ossadas de mastodontes, tigres-dente-de-sabre, preguiças gigantes (que tinham seis metros e até 700 quilos) e outras espécies extintas há milênios.
Pintura Rupestre

Museu e trilhas
Antes de entrar no parque, porém, é aconselhável que o forasteiro faça uma visita ao museu da Fundação do Homem Americano (Fundham), instituição da qual Niède é diretora e que preserva mais de 1 milhão de achados arqueológicos e paleontológicos da região. Com cerca de cem relíquias em exposição, o local é uma introdução perfeita para as andanças pela Serra da Capivara.
Lá estão, por exemplo, um crânio de quase 10 mil anos descoberto no Sítio dos Coqueiros, localizado dentro do parque. “É um crânio alongado, que pertenceu a um indivíduo que viveu nesta região”, conta Gisele Felice, arqueóloga da Fundham. “Ele é muito parecido com o crânio da Luzia [a mulher de 11 mil anos encontrada em Minas Gerais nos anos 1970] e é uma das principais atrações do acervo”.
O museu também preserva colares de 8.000 anos, ferramentas líticas de 9.000 anos e até fezes fossilizadas com quase quatro milênios. Também exibe urnas funerárias e explica como as populações que viveram na área enterravam seus mortos. 
Abastecido pelas informações encontradas no museu, o turista está pronto para suas incursões ao Parque Nacional. Os passeios devem ser feitos com um guia: os veículos saem da cidade de São Raimundo Nonato e, depois de 20 minutos, estão cruzando as trilhas semiáridas da Serra da Capivara, entre mandacarus, xiquexiques e juazeiros.
Novas teorias
Os resquícios de presença humana encontrados nesses lugares lançou uma nova possibilidade sobre a chegada do homem ao que hoje são as Américas. Uma das teorias mais aceitas diz que o homo sapiens entrou na região através do Estreito de Bering (entre os territórios atuais da Rússia e do Alasca) há cerca de 15 mil anos.
Entretanto, usando técnicas de datação pelo carbono 14 e por termoluminescência em suas investigações na Serra da Capivara, as equipes de Niède Guidon chegaram à conclusão de que a presença humana na área tem pelo menos 100 mil anos de história.
Nos sítios visitados pelos turistas foram descobertos restos de fogueiras, oficinas líticas, resquícios de aldeias, cerâmicas, discos polidos e machados lascados. São as pinturas, porém, que irão receber e encantar os visitantes. “Até hoje me impressiono com a qualidade dessas obras de arte”, diz o guia Giordano Macedo, olhando o paredão do Sítio do Meio. “Você pode enxergar movimento nas pinturas e aprender sobre diversos aspectos da vida dessas pessoas”.
Muitas das pinturas são narrativas: feitas principalmente com óxido de ferro, elas retratam figuras antropomórficas e zoomórficas em plena interação. Há duplas (e trios) fazendo sexo, homens conduzindo rituais, caçadores correndo atrás de animais, mulheres dançando e até um lindo casal dando um “selinho”.
O turista pode passar dias só explorando as obras de arte espalhadas pelo parque (o recomendável é que se reserve pelo menos quatro dias para percorrer a região, visto que os sítios estão a quilômetros de distância uns dos outros).
Mas, na Serra da Capivara, também vale a pena praticar um pouco de ecoturismo: os guias geralmente levam os turistas até locais que oferecem lindas visões da área, que esteve sob o mar em um passado distante, emergiu da água com o movimento das placas tectônicas e hoje exibe monumentos como a Pedra Furada (um dos principais cartões-postais da Serra da Capivara).
As caminhadas podem ser exaustivas, mas são altamente recompensadoras. Com o semiárido despovoado sob seus pés, o forasteiro se sente, mais do que nunca, como um explorador privilegiado de um mundo perdido.      
Fonte:
Marcel Vincenti, UOL
Fundham



domingo, 11 de dezembro de 2016

Vasos Canópicos


A mumificação eram os rituais funerários dos antigos egípcios. O termo vem de Canopo era nome de uma cidade costeira egípcia localizada na região do Delta do Nilo, perto da atual cidade de Alexandria. Os órgãos dos mortos eram removidos e preservados em vasos especializados conhecidos como canópicos. Retiravam o fígado, os pulmões, o estômago e os intestinos. Os egípcios não tiravam o coração, porque acreditavam que seria necessário no dia do julgamento. Cada órgão era envolto em linho coberto de óleo e colocado em um vaso separado e lacrado. Os tipos desses artefatos evoluíram ao longo da história egípcia.
Os tipos mais simples de vasos canópicos vieram do Império Antigo, que se estendeu de 2575 a.C. a 2130 a.C. Estes vasos não eram decorados , inscritos ou entalhados. Eles consistiam em peças simples, lisas com tampas planas. Conforme a era progrediu, as tampas evoluíram para os formatos de cúpula. Mais tarde, no Império Médio, entre 1938 a.C. e 1630 a.C., as tampas dos vasos canópicos eram esculpidas para se parecerem com cabeças humanas com rostos pintados.

Vasos Canópicos
A partir da 19ª dinastia até o fim do Império Novo, que durou de 1539 a 1075 a.C., os vasos canópicos evoluíram estilisticamente. Em vez de cabeças humanas, eram esculpidas imagens dos quatro filhos do deus Hórus. As mudanças nas práticas funerárias na 21ª até a 25ª dinastia levaram os egípcios a devolverem os órgãos embalsamados para o corpo antes da mumificação. Durante este tempo, 1075-664 a.C., uma imitação dos vasos canópicos era colocada na tumba do falecido. Esses simulacros se pareciam muito com os vasos do Império Novo. As tampas representavam imagens esculpidas dos filhos de Hórus, mas o corpo dos frascos não tinha uma cavidade interna.
Os retratos dos quatro filhos de Hórus são os tipos de tampa canópicos mais facilmente reconhecidos. Acreditavam que estes deuses padroeiros vigiavam e protegiam os órgãos internos do falecido. A cabeça esculpida em cada vaso também era utilizada para identificar qual órgão guardava. Aquele que continha os pulmões tinha a cabeça de um babuíno, também conhecido como Hapi. O frasco com a cabeça de falcão era o deus patrono Kebehsenuef e guardava os intestinos. O estômago era colocado no vaso com a cabeça de chacal, também conhecido como Duamutef. Finalmente, o fígado era posto dentro no com a cabeça de um homem, representando o deus Imseti.
Os tipos de vasos canópicos estavam disponíveis em diversos materiais, incluindo calcita, madeira, pedra, cerâmica, bronze, alabastro e ouro. Os ricos tinham vasos feitos de compostos de melhor qualidade. Os materiais mais baratos eram usados ​​para os menos afortunados. Assim como os tipos de vasos mudaram ao longo do tempo, o mesmo aconteceu com sua decoração. O que começou como simplesmente decorado evoluiu para uma escultura elaborada, entalhada, pintada e inscrita no corpo dos vasos. As decorações representavam tipicamente imagens dos deuses. Há também variações quanto ao tamanho dos vasos. O gargalo era tipicamente entre 12 e 25 cm de diâmetro.

Fonte: 
Casandra MaierTipos de Vasos Canópicos, 2013.
Rosalie David, Religião e magia no Antigo Egito, Ed. Difel, Rio de Janeiro, 2002

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

"A Noite dos Cristais Quebrados" - 09/11/1938

09-11-1938



Na noite de 9 de novembro de 1938 teve início a onda de violência contra os judeus em todo o Reich. Embora os ataques parecessem espontâneos, como se fossem uma revolta natural da população alemã contra o assassinato de um oficial daquele país por um adolescente judeu em Paris, na verdade, o ministro alemão da propaganda, Joseph Goebbels, e outros líderes nazistas haviam organizado os pogroms [chacina dos judeus] cuidadosamente, muito antes deles acontecerem. Num período de apenas dois dias, mais de 250 sinagogas foram queimadas, cerca de 7.000 estabelecimentos comerciais judaicos destruídos, dezenas de judeus foram mortos, e cemitérios, hospitais, escolas e casas judias saqueadas, tudo ante a total indiferença da polícia e dos bombeiros e da população. Os pogroms ficaram conhecidos como Kristallnacht  ou "Noite dos Cristais", devido aos vidros estilhaçados nas vitrines das lojas, sinagogas e moradias de judeus.



Na manhã seguinte, 30.000 judeus alemães do sexo masculino foram presos pelo “crime” de serem judeus, e enviados a campos de concentração onde centenas acabaram morrendo. Algumas mulheres judias também foram detidas e enviadas para prisões locais. Estabelecimentos comerciais de propriedade de judeus não puderam ser reabertos, exceto os que passaram a ser gerenciados por não judeus. Toques de recolher foram impostos, limitando as horas do dia em que os judeus podiam sair de suas casas.
Após a “Noite dos Cristais”, a vida de adolescentes e crianças judias na Alemanha e na Áustria se tornou ainda mais difícil: além de serem barrados em museus, parques e piscinas, também foram expulsos das escolas públicas. Os jovens, assim como seus pais, passaram a viver totalmente segregados naqueles países. Desesperados, muitos judeus cometeram suicídio. As famílias judias desesperadamente passaram a tentar sair da Alemanha e da Áustria.

Fonte: Copyright © United States Holocaust Memorial Museum, Washington, DC


domingo, 30 de outubro de 2016

VATICANO




Entender Roma é perceber que ela é uma cidade repleta de segredos, com mais de três milénios de mistérios, e não há nenhuma parte de Roma que encerre mais segredos do que o Vaticano. O próprio nome “Vaticano” tem uma origem surpreendente: há mais de 28 séculos, antes mesmo da lendária fundação de Roma por Rómulo e Remo, vivia naquele local um povo chamado Etrusco. Tal como os hebreus e os romanos, os etruscos não enterravam os seus mortos dentro dos muros das cidades. Por este motivo, construíram um cemitério enorme numa encosta de uma colina local que, mais tarde, se viria a edificar a cidade de Roma. O nome da deusa etrusca pagã que protegia a necrópole, ou cidade dos mortos, era Vatika.
Mais tarde, nesse local foi construído o circo de Nero, o imperador louco. Foi neste circo, segundo a tradição da igreja, que São Pedro foi executado, crucificado de cabeça para baixo, e enterrado numa área próxima. Este local tornou-se o lugar de visitação de um número tão grande de peregrinos que o imperador Constantino, ao transformar seu império parcialmente ao cristianismo, fundou um santuário na zona que os romanos continuaram a chamar de colina Vaticana. Um século depois de Constantino, os papas começaram também a erguer neste lugar o palácio papal. Coincidências ou um lugar de atração negativa?
O que significa “Vaticano” nos dias de hoje? Pode referir-se à Basílica de São Pedro; ao Palácio Apostólico dos Papas, com mais de 14 mil aposentos; ao complexo dos Museus Vaticanos com mais de dois mil salas; à sede da hierarquia político-religiosa de cerca de um quinto da população humana; ao menor país do mundo, a Cidade do Vaticano. É de fato estranho se pensarmos que o menor país do planeta, com uma área aproximada de um oitavo do Central Park de Nova York, abriga a maior e mais valiosa igreja do mundo, o maior e mais sumptuoso palácio do planeta e um dos maiores museus da Terra.
Sou Deísta

Fontes:
-       Roman Catholicism, Loraine Boettner,PRP, Co., Rock Port,1985.
-       Os Arquivos Secretos do Vaticano, Sérgio P. Couto, Ed. Gutemberg, S.P., 2013.
-       Dark Mysteries of the Vatican, H. Paul Jeffers, US Publisher, 2009.
Vaticano, Joaquim Nogueira, Ed. Horizonte, Lisboa, 2012.

sábado, 29 de outubro de 2016

Os Evangelhos Canônicos e os Evangelhos Rejeitados



O cristianismo que temos, não é uma obra natural que fluiu, normalmente, conforme os fatos se desenrolaram, mas uma forma literária e formal citada pela Igreja de Roma de acordo com as próprias conveniências e as do governo imperial.
No primeiro século do cristianismo, as comunidades primitivas não eram detentoras dos textos, como hoje os conhecemos; o que se tinha como ensinamento de Jesus era baseado nas epístolas de Paulo, que foram escritas antes dos evangelhos.
Nenhum dos Primeiros Pais da Igreja, inclusive Irineu, cita qualquer passagem que conhecemos. E mais... citam muitas passagens que somente são encontradas nos evangelhos apócrifos, rejeitados pelos canônicos. Isso nos leva a conclusão de que os textos em que os comentaristas primitivos se apoiaram não são os quatro evangelhos canônicos, utilizados hoje pelas igrejas cristãs. Eles vieram depois, num processo contínuo, em que os ortodoxos foram construindo a visão de Deus, Cristo e Igreja.
No sentido de desvendar o que de fato Jesus teria transmitido, comparando-se com o que hoje temos, ficamos a imaginar quais seriam seus ensinamentos em sua pregação oral? O que existe de verdade, o que existe de fantasia, e o que sobrou, na realidade, da essência de seus ensinamentos? Para buscarmos a pureza da personalidade e os ensinamentos de Jesus, só o retorno aos textos evangélicos na essência primitiva. Mas como conseguir esta façanha? Só mesmo com raras descobertas de textos enterrados em alguma caverna.
Quando analisamos “os ditos” do evangelho Gnóstico de Tomé – encontrado em 1945 – deparamos com pensamentos, às vezes diametralmente opostos daquilo que temos hoje. Dentr os inúmeros livros considerados apócrifos e que foram banidos pela Igreja, os estudiosos sustentam que o mais próximo dos verdadeiros ensinamentos de Jesus e da Igreja primitiva é esse evangelho de Tomé. Acreditam os pesquisadores que as versões dos ditados de Jesus nele encontrados, seriam, em geral, versões mais originais do que a dos evangelhos canônicos, que teriam sofrido modificações e editorações ao longo dos séculos.
Quando se refere aos documentos cristãos, é bem verdade que nenhum dos livros que foram incluídos no Novo Testamento, ou mesmo, qualquer livro cristão da Antiguidade têm os seus originais. Os pesquisadores trabalham com cópias dos originais, ou para ser mais exato, são cópias feitas de cópias dos originais. A grande maioria dessas cópias, que chegaram até nós, está a centenas de anos dos originais.
O cristianismo dos primeiros tempos não se constituiu num único bloco ortodoxo e monolítico, como muitos pensam, várias correntes do pensamento de Jesus surgiram em antagonismo, pois, conforme já notamos, em incalculável número, os textos circulavam nos tempos iniciais da “formatação” do cristianismo, com anotações díspares sobre a vida e ensinamentos de jesus, cada qual seguindo determinado líder religioso. Daí, o porquê do surgimento dos vários evangelhos, segundo narram os pesquisadores, chegando a mais de 70.
É preciso, portanto, cautela sobre o que herdamos e que chegou até nós como palavras dele. Reafirmamos: o que temos retratado nos evangelhos canônicos foi fruto de construção teológica, ao longo dos tempos, com o objetivo de formatar Igreja com os líderes eclesiásticos e agregar, numa única estrutura harmoniosa, os grupos cristãos, Constantino incumbiu, à sua custa, os lideres de igrejas de todo o império de se reunirem em Nicéia, na Ásia Menor, para elaborarem uma fórmula-padrão de fé cristã. Dessa reunião e suas consequências, nas décadas tumultuadas que se seguiram, surgiu o Credo de Nicéia, que iria esclarecer o redigir o cânone da verdade, juntamente com o que chamamos de cânone: a relação de 27 textos que comporiam o Novo Testamento e que ajudariam a estabelecer o que Irineu tinha visualizado – uma reunião mundial, numa igreja “católica e apostólica”, de cristãos “ortodoxos”. Uma coisa importante a destacar é que o Imperador estava interessado na unificação do Estado, e para isso, ele queria que a religião cristã fornecesse a base ideológica ao império. Assim, a religião passou para controle firme do imperador.
Hoje, sabe-se que muitos dogmas, ritos, sacramentos e estruturas administrativas foram adicionados aos evangelhos para dar sustentação às decisões dos diversos Concílios: Doutrina da Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo -, nascimento virginal, ressurreição da carne, nomeação de Pedro como sucessor e encarregado de fundar a Igreja, salvação pela Igreja, céu e inferno, milagres, demônio, juízo final, divindade de Jesus, perdão dos pecados, as penas eternas, entre tantas outras ideias inconcebíveis pela lógica. Tais inserções mostram-nos, sobejamente, a descaracterização do cristianismo dos primeiros tempos e sua divulgação à população como se fossem palavras de Jesus. Não aceitamos, obviamente, este “produto” que se constituiu numa “construção”, que mais serviu aos interesses administrativos e políticos, do que, propriamente, atender aos princípios iniciais da pureza dos ensinamentos de Jesus, que foram como dissemos, adicionados, cortados, com a tesoura dos interesses do domínio do poder temporal.
Sou Deísta

Fontes:
The Orthodox Corruption of Scripture, Barte D. Ehrman, Oxford University Press, New York, 1993.
The Mythmaker Paul and the Invention of Christianity, Hyam Maccoby,Weidenfeld and Nicolson, London, 1986.The Goddess in the Gospels, Margaret Starbird, Bear & Company, Rochester, 1998.
The Last Gospel: the book of Q & Christian Origins, Burton L. Mack, Id Press, New York, 1993.
The Last Gospel, Barte D. Ehrman, Oxford University Press, New York, 2008.





terça-feira, 27 de setembro de 2016

Os Apócrifos e a Bíblia Canônica


É sempre interessante ler sobre história das religiões, religião comparada e mitologia.
Antes de seguir em frente, é preciso que se entenda o que é verdadeiramente um Evangelho Apócrifo. Ao contrário do que muitas instituições religiosas dizem, que os apócrifos seriam “escritos não inspirados”, portanto falsos, a verdade é que os apócrifos nada mais são do que documentos que não fazem parte do “cânone bíblico” judaico ou cristão – atual. Muitos dos chamados textos apócrifos, já fizeram parte da Bíblia, mas ao longo dos sucessivos concílios acabaram sendo eliminados por não satisfazerem os interesses da Igreja.

É preciso lembrar também que foram os padres da Igreja quem escolheram, sempre com muita briga, quais os evangelhos eram “divinamente inspirados” e quais não são. A pergunta que não quer calar é quais os critérios que eles utilizaram quando faziam suas escolhas. O Concílio mais famoso foi o Concílio de Nicéia, numa província de Anatólia, Turquia. Neste concílio, convocado pelo imperador romano Constantino ocorreu à primeira seleção de quais os evangelhos seriam os canônicos e quais seriam os apócrifos. Enfim, é preciso explicar que os evangelhos sempre foram retirados ou acrescentador ao Cânone oficial de acordo com as conveniências dos padres e dos bispos no poder, em cada época, certo? O que nos leva a concluir que o monopólio do Cristianismo está nas mãos da Igreja Católica. Mesmos as Bíblias cristãos protestantes e evangélicas, nada mais do que modificações da Bíblia como escolhida pelos primeiros padres. Algumas diferenças nas traduções, alguns textos amais ou a menos, mas no fundo, baseado nas mesmas Escrituras selecionadas e manipuladas pelos primeiros lideres da Igreja Católica. Então, por isso é tão importante a leitura e o conhecimento dos Apócrifos. Por terem sido considerados “não inspirados” e por causa disso não levados á sério, estes escritos permaneceram mais “puros” e sem manipulação ao longo dos séculos.
Pare se ter uma ideia, no início do Cristianismo haviam 315 evangelhos, e posteriormente foram reduzidos a 4 (!!!), no tal Concílio de Nicéia. Os que não concordavam eram considerados heréticos. Enfim, tudo isso sem falar que durante séculos os textos eram copiados e traduzidos a mão, o que aumenta ainda mais a probabilidade de que os textos que conhecemos hoje têm pouquíssimos a ver com os seus respectivos originais.


Sou Deísta

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A Evolução da Religião, o Homem e seus Deuse


Atualmente, a maioria da população acredita em um único Deus, mas nem sempre foi assim na história da humanidade; e é justamente desse assunto que este tópico aborda, oque mostra também a interessante evolução da religião humana. 
Devido ao surgimento de diferentes mitologias nos mais diversos lugares do mundo, e cada uma com suas peculiaridades, percebemos estudando esses povos que a religião era um reflexo de sua cultura, logo cada povo lapidou sua religião de maneira a ter uma maior identidade com eles próprios. 
É complicado conseguir relatos das primeiras religiões que surgiram entre os homens, mas sabemos que elas o acompanham há muito tempo, o que se crê é que as religiões bem antigas, possuíam uma concepção mais abrangente de deuses, o ser humano, precisava explicar os fenômenos que não entendia de alguma forma então ele atribuía fenômenos da natureza à entidades, os trovões, a primavera, a chuva, a fertilidade, o sol, a água, os animais, a vida, a morte, a lua, as estrelas, o fogo... Todos estes acontecimentos estavam aquém do pensamento da época, então era bem mais crível acreditar que eram seres etéreos que controlavam tudo. 
O sol, por exemplo, que dá a vida, a energia para a Terra, os povos antigos percebendo que no inverno quando a incidência solar era menor havia menos vida, então o sol era responsável por isso, então o homem agradecia ao sol e pedia-o por invernos mais brandos, por melhores colheitas, adorando-o. 
Ora se adorando o Sol, ele pode nos ajudar, e como os homens viviam em guerra, um deus da guerra seria interessante, para que o adorando tivessem sucesso nas batalhas. (YHVH TZABAOTH, por exemplo) 
Então ficou convencionado, a natureza é regido por seres etéreos, cada ser responsável por algo, nós, adorando-os e fazendo sua vontade teríamos a ajuda seja com a colheita, com as batalhas, um trabalho bem mais fácil, deixando a ele a responsabilidade pelos acontecimentos, em troca de venerá-lo. 
Mas teríamos um conflito, com muitas pessoas adorando a deuses diferentes, como no final saberíamos quem de fato tem o maior apoio, qual deus é mais forte? Bom, se cada deus é responsável por algo, existem vários... 
Um problema facilmente resolvido com a ideia de unidade, acreditando num único deus, seria mais simples adorá-lo sem haver a preocupação em desagradar outros e como seu poder seria único e absoluto, não haveria o que temer, já que orando para ele, ele está ao seu lado. 
Dessa possibilidade de se apoiar em algo que é extremamente poderoso, mais do que você até precisa, surgiu o conforto e esse conforto faz as pessoas gostarem da ideia de acreditar num deus, até hoje.
Interessante ressaltar que desde a antiguidade, os fenômenos desconhecidos que não eram explicados pelo homem, só podiam ser atribuídos pela igreja e pela ação dos Deuses; a medida que a ciência evoluiu e esses fenômenos passam a ser explicados pela ciência, as teorias da igreja começam a ruir e diminuir em uma sociedade mais esclarecida.
Porém, acredito que chegará um ponto em que a ciência passará a estudar cientificamente as questões fundamentais propostas pela igreja, como a origem da vida e a existência de vida após a morte, e é nesse ponto que a ciência e a religião poderão se unir em uma única doutrina.......mas ainda estamos muito longe disso, pois a religião atual não se preocupa em explicar nada, se preocupa apenas em ganhar fiéis e poder econômico e a ciência continua cética e muito materialista em algumas questões que já deveriam ser  estudadas com mais afinco (vide a cultura oriental que é muito mais aberta nesse sentido).

Sou Deísta






sábado, 30 de julho de 2016

Êxodo bíblico


O mito do êxodo hebreu no Egito é provavelmente um dos temas mais complicados a ser abordado pela a Arqueologia, isto porque fala justamente de crença religiosa de muitas pessoas da atualidade, e este assunto deixa os ânimos extremamente sensíveis. Infelizmente, apesar de abortar crenças modernas, ele tem sido tratado de forma tão pouco rigorosa que acaba sendo alvo de documentários e matérias esdrúxulas que criam um cenário bizarro.
O que torna a narrativa do êxodo hebreu tão polêmica é que, apesar de toda a manifestação em volta desta história, em termos de cultura material ou outros escritos que não sejam bíblicos não existe nada que fale da ocorrência de um êxodo da magnitude demonstrada no Antigo Testamento que tenha ocorrido no Egito, ou mesmo que se tenha existido uma comunidade israelita na época em que apontam a ocorrência do êxodo.
Embora a afirmação de que os egípcios jamais narravam suas derrotas seja válida em termos teóricos, na prática, a Arqueologia trabalha não só com documentos escritos, mas também com a cultura material, artefatos. Não há registro arqueológico ou histórico da existência de Moisés ou dos fatos descritos no êxodo. A libertação dos hebreus, escravizados por um faraó egípcio, foi incluída na Torá provavelmente no século VII a.C., por obra dos escribas do Templo de Jerusalém, em uma reforma social e religiosa. Para combater o politeísmo e o culto de imagens, que cresciam entre os judeus, então inventaram um novo código de leis e histórias de patriarcas heroicos que recebiam ensinamentos diretamente de Deus. A prova de que esses textos são lendas estaria nas inúmeras incongruências culturais e geográficas entre o texto e a realidade. Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no século XIII a.C., quando o êxodo teria ocorrido. Esses locais só viriam a existir 500 anos depois.

Mosteiro de Santa Catarina e ao fundo Monte Sinais
Também não havia um local chamado Monte Sinai, onde Moisés teria recebido os Dez Mandamentos. Sua localização atual, no Egito, também é tardia. Por volta de 327 d.C, Helena mãe do imperador romano Constantino, construiu uma igrejinha na Península do Sinai. Em 527 d.C., Justino edificou o Mosteiro de Santa Catarina.

Embora em Gálatas capítulo 4 e versículo 25, o Monte Sinai se chama Monte Horebe, em Êxodo capítulo 3 e versículo 12, a Montanha onde Moisés esteve pastoreando, quando vivia com o sogro Jetro, ficasse em Midiã, na Arábia Saudita: para facilitar o turismo religioso, o inóspito local onde mitologicamente YHWH falou com Moisés através da Sarça ardente, foi transferido para o Monte Sinai, que fica no Egito, na Península do Sinai, cerca de 250 quilômetros do Monte Horebe.

Muitas pessoas acreditam em crenças mitológicas, eu fico com os fatos da arqueologia e dos relatos históricos.

Sou Deísta.

sábado, 23 de julho de 2016

Tumbas do Vale dos Reis, Egito


O Vale dos Reis, ou Wadi el-Muluk (وادي الملوك) em língua árabe, é um grande vale montanhoso no Egito onde, por um período de aproximadamente 500 anos foram construídos tumbas para os Faraós e nobres importantes do Antigo Egito (entre a XVIII e a XX dinastias).

Tumba do Vale dos reis escavada em rocha calcária solida
O Vale dos Reis localiza-se na margem ocidental do Nilo, oposto a Tebas (atualmente Luxor). Está separado em duas zonas, vale ocidental (West Valley) e vale oriental (East Valley), com os mais importantes túmulos no vale oriental.
Tumba decorada com símbolos egípcios


Com as descobertas de 2005 e 2008, o Vale contém agora 67 tumbas e câmaras, variando em tamanho desde uma simples câmara aberta na rocha até um complexo com mais de 120 câmaras. As tumbas reais são normalmente decoradas com cenas da mitologia egípcia que testemunham as crenças e os rituais funerários dos períodos de sua construção. A maioria das tumbas foram violadas e saqueadas na antiguidade, mas algumas (como a KV62) permaneceram intactas até a sua descoberta dando ideia da opulência e do poder dos governantes de sua época.
A área tem sido o foco de explorações arqueológicas desde o final do século XVII, e suas tumbas e sarcófagos continuam a estimular pesquisas. Nos tempos modernos, o Vale se tornou famoso pela descoberta da tumba de Tutankhamon, com o seu rumor sobre a maldição do Faraó, que é um dos mais famosos sítios arqueológicos do mundo. Em 1979, esta tumba se tornou Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, juntamente com o resto da Necrópole Tebana.

Sarcófago de uma tumba
Escavações, explorações, pesquisas e conservações ainda continuam a ser feitas no Vale, que é, atualmente, um centro de turismo com muitas de suas tumbas abertas ao público. Inscrições deixadas nas paredes de várias tumbas indicam, também, que o Vale dos Reis já era uma atração turística desde o Período Romano, em que o Egito fazia parte do Império Romano.

domingo, 17 de julho de 2016

Verdades sobre os Illumunati



Todas as perguntas algum dia foram espirituais. Desde o principio dos tempos, a espiritualidade e a religião preencheram as lacunas que a ciência não compreendia. O nascer e o pôr do sol eram outrora atribuídos a Helios e sua carruagem de fogo. Terremotos e maremotos deviam-se à ira de Poseidon. A ciência provou que esses deuses eram falsos ídolos. Logo será provado que todos os deuses são falsos ídolos. A ciência acabou fornecendo respostas para quase todas as perguntas que o homem pode fazer. Restam apenas algumas poucas, que são as crenças. De onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Qual o sentido da vida e do universo?
Desde o começo da história, sempre existiu uma profunda brecha entre a ciência e religião. Cientistas como Copérnico, que não tinham papas na língua, foram assassinados pela Igreja por revelar verdades científicas. A religião sempre perseguiu a ciência.
Mas por volta de 1500, um grupo de homens em Roma revidou e lutou contra a Igreja. Alguns dos homens mais esclarecidos da Itália – físicos, matemáticos, astrônomos – começaram a promover encontros secretos para discutir suas preocupações sobre os ensinamentos errados difundidos pela Igreja. M que o monopólio da “verdade” pela Igreja ameaçasse a difusão dos conhecimentos acadêmicos pelo mundo afora. Fundaram o primeiro think tank científico do mundo, chamado a si mesmo de “os esclarecidos”. Os Illuminati. As mentes mais cultas da Europa dedicadas à busca da verdade científica.
Evidentemente, os Illuminati eram caçados impiedosamente pela Igreja Católica. Somente através de ritos extremamente sigilosos é que os cientistas se mantinham seguros. Os rumores se espalharam pelo submundo acadêmico e a fraternidade dos Illuminati cresceu, incluindo cientistas de toda a Europa. Eles encontravam-se regularmente em Roma em um refúgio ultrassecreto a que chamavam de “Igreja da Iluminação”.  
Muitos Illuminati queriam combater a tirania da Igreja com atos violência, mas seu membro mais reverenciado persuadiu-os a não agir assim. Era um pacifista e um dos mais famosos cientistas da História. Seu nome era Galileu Galilei.

Galileu Galilei
Galileu era um Illuminati. Ele tentou abrandar a posição da Igreja com relação à ciência proclamando que a ciência não prejudicava a noção da existência de Deus, mas ao contário, reforçava-a. Sustentavam que a ciência e a religião não eram inimigas e sim aliadas, duas linguagens diferentes.
A união teria invalidado a pretensão da Igreja de ser o único veículo através do qual o homem poderia compreender Deus. Assim, a igreja acusou Galileu de heresia, condenou-o e colocou-o em prisão domiciliar permanente.
A prisão de Galileu causou uma convulsão entre os Illuminati. Cometeram alguns erros e a Igreja descobriu as identidades de quatro membros, que foram capturados e interrogados. Mas os quatros cientistas nada revelaram, nem sob tortura. Foram marcados a fogo. No peito. Com o sinal da cruz.
Em seguida, os cientistas foram brutalmente assassinados e seus corpos lançados às ruas de Roma como advertência para os que ainda cogitassem se unir aos Illuminati. Com a Igreja fechando o cerco. Os Illuminati que restavam fugiram da Itália.

Os Illuminati mergulharam fundo na clandestinidade, onde começaram a se misturar a outros grupos que haviam fugido dos expurgos da Igreja Católica. Ao longo dos anos, os Illuminati absorveram novos membros. Surgiu um outro tipo de Illuminati, mais soturno, profundamente anticristão. Tornaram-se mais poderosos, praticando reuniões, sob sigilo absoluto e jurando um dia erguerem outra vez e se vingarem da Igreja Católica. Seu poder cresceu a ponto de ser considerada a mais perigosa força anticristã do mundo. O Vaticano acusou publicamente a fraternidade de Shaitan (termo islâmico que significa “adversário”).

Sou Deísta