sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Qual a diferença entre cerveja e chopp?

Vários tipos de cerveja

Para tirar as dúvidas que ainda possam existir sobre a diferença entre as cervejas nacionais dominantes no mercado (as chamadas pilsen) e o chope (também chamado chopp), quero neste post mostrar que a diferença entre o chopp e a cerveja é o processo de pasteurização. Ambos possuem a mesma formulação com a diferença de que a cerveja sofre o processo de pasteurização (processo em que a cerveja, já na garrafa, é aquecida a uma temperatura muito alta e logo em seguida resfriada de forma muito rápida, causando um choque térmico, e assim neutralizando a ação dos fermentos, isso é feito para que a garrafa não estoure), que lhe confere uma vida útil maior, e o acréscimo de antioxidantes e estabilizantes. Já o chopp é a cerveja “crua”, isto é, não pasteurizada e sem qualquer aditivo, daí ter uma vida útil menor e ter que ser armazenada por menor prazo. O chopp, para os apreciadores, torna-se mais “leve”.
Em outros países, é normal encontrar cerveja vendida na torneira de chope, mas não confunda: quase sempre isso não passa de cerveja na pressão.

Pub de Londres
Uma curiosidade: A palavra chopp é derivada da palavra alemã schopp que significa uma medida equivalente a 300ml.
Que a cerveja é a melhor companhia nos dias mais quentes, poucos contestam. No Brasil, o consumo da bebida por habitante é de 62 litros por ano.
De acordo com uma pesquisa feita pela empresa alemã Bath-Haas Group, o Brasil está entre os 20 maiores consumidores da bebida no mundo. Na 17ª posição, o país é um dos poucos da América Latina entre esses vinte.
No levantamento feito com 40 países, a República Checa saiu na frente com 143 litros anuais por habitante. Em seguida, aparece a Áustria com 108 litros por pessoa.
A Alemanha, criadora da Oktoberfest, aparece na terceira posição com 107 litros por habitante.
De copo vazio.
Segundo o levantamento, a Nigéria e a Índia são os países com o menor consumo da bebida por habitante. No primeiro país, são 9 litros por pessoa, enquanto no outro, são apenas dois litros por habitante ao ano.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

É autêntico o Novo Testamento?

Fragmento papyrus P52,
o mais antigo manuscrito
do Novo Testamento
secunda metade do
século II
Os religiosos cristãos, mais exatamente protestantes e evangélicos são unânimes em não dar credibilidade a alguns dos antigos textos cristãos que não foram incluídos na Bíblia. Embora quase sempre desconhecido do grande público – em parte devido à resistência dos chamados “lideres religiosos”, especialmente os mais conservadores -, muitas vezes esses textos costumam chocar o leitor. No entanto, alguns também podem complementar a nossa crença (fé). Mas a liderança cristã vê neles uma “ameaça” aos cânones da igreja. No entanto, a liderança cristã aceita sem questionar de forma passiva a Bíblia que tem em mãos.

Em 1926 o filólogo Frances, Dom Henri Quentin (1872-1935) disse: “Todos nós somos ignorantes, só que em assuntos diferentes. O cumulo da ignorância é quando alguém tenta defender uma tese sem saber a origem daquilo que defende”.
Quentin, falava dos religiosos fundamentalistas que ao ler o Novo Testamento pensam estar lendo uma cópia exata das palavras de Jesus ou dos escritos de seus primeiros seguidores.
Não temos os “originais” de nenhum dos livros que vieram a compor o Novo Testamento. O que temos são cópias dos originais, cópias de cópias de tantas outras cópias produzidos por copistas influenciados pelas controvérsias teológicas, políticas e culturais de seu tempo.
Os erros acidentais e mudanças intencionais fazem parte destes manuscritos, o que torna a reconstrução das palavras originais impossíveis. Portanto, todos os esforços de interpretação serão inúteis se não temos certeza, de que estamos interpretando o texto correto.
Bart D. Ehrman, Ph.D. em Teologia pela Princeton University e autor do livro “The Orthodox Corruption of Scripture” disse: “Nossos “manuscritos” mais antigos das cartas de Paulo datam aproximadamente de 220 d.C., isto é, cerca de 150 anos depois que ele as escreveu...”
“Após o século IV ou V, cópias dos livros se tornaram muito mais comuns. Na verdade se contarmos todos os manuscritos do Novo Testamento que foram descobertos, temos um número total impressionante. Atualmente, conhecemos cerca de 5.400 cópias gregas de todo ou de parte do Novo Testamento, variando de pequenos fragmentos que cabe na palma da mão até tomos maciços contento todos os 27 livros copilados. Essas cópias vão do século II até, a invenção da imprensa no século XV”.
“... O fato de termos milhares de manuscritos do Novo Testamento não significa por si só que podemos ter certeza de sabermos o que o texto original disse...”
Continua nos esclarecendo Ehrman: “...devo insistir que não é simplesmente uma questão de especulação acadêmica dizer que as palavras do Novo Testamento foram modificadas nos processos de cópia. Sabemos que foram modificadas porque podemos comparar essas 5.400 cópias umas com as outras”. “... Há mais diferenças entre nossos manuscritos do que há palavras no Novo Testamento”. (Bart D. Ehrman, Lost Christianities, Oxford University Press – 2008)
Podemos concluir afirmando que não há duas cópias iguais em suas palavras dos manuscritos existentes.
Você pode passar a vida toda acreditando, de todo o seu coração, que o galo que canta no terreiro de seu vizinho é um cachorro. Mas ele nunca deixará de ser um galo.
É hora de repensar nosso entendimento do que é o Novo Testamento.
Papyrus P66, Evangelho de João 7.32-38, Século II


sábado, 22 de setembro de 2012

Ipê-Amarelo a Flor Nacional.


Ipê-Amarelo 
Contrariando a natureza, as flores do ipê desabrocham em dias secos e cinzentos de inverno. E é assim, antes mesmo do surgimento da nova folhagem, que elas anunciam a proximidade da Primavera.
Encontrado em todas as regiões do Brasil, o ipê sempre chamou a atenção de poetas, escritores e até de políticos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o pau-brasil a Árvore Nacional e o ipê-amarelo, a Flor Nacional.
Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. No Norte, Leste e Nordeste do Brasil, são mais conhecidos como pau d’arco (os indígenas utilizavam a madeira para fazer arco e flecha); no Pantanal, como peúva (do tupi, árvore da casca); e, em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás, como ipeúna (do tupi, una = preto). Na Argentina e Paraguai ele é conhecido como lapacho.
De forma geral os ipês ocorrem principalmente em florestas tropicais, mas também podem aparecem de forma exuberante no Cerrado e na Caatinga. A Tabebuia chrysotricha é uma das espécies nativas de ipê-amarelo que ocorre na Mata Atlântica, desde o Espírito Santo até Santa Catarina. Este nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos.
Conhecidos por sua beleza e pela resistência e durabilidade de sua madeira, os ipês quase chegaram à extinção porque foram muito usados na construção de telhados de igrejas dos séculos XVII e XVIII. Se não fosse pelos ipês, muitas dessas construções teriam se perdido com o tempo.
A árvore do ipê amarelo podendo atingir até 30 metros de altura, o ipê em flor no meio da mata, contrasta com o verde das outras árvores. 
As variedades de pequeno e médio porte (8 a 10 metros) são ideais para o paisagismo e a arborização urbana. A coloração das flores produz um belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza das cidades. 
Uma curiosidade. Em Porto Velho, um poste de luz sem vida que, estaticamente, cumpria apenas sua função imposta pelas necessidades humanas, encontrou uma maneira de readquirir sua existência. Criou raízes e floresceu!

Árvore-poste em Porto Velho

sábado, 15 de setembro de 2012

Símbolo sexual de seu tempo


Cabelos longos. Vestidos ou saias justíssimos. Saltos escandalosamente altos. Acessórios bem extravagantes. Maquiagem pesada. Decotes provocantes e corpo malhado, saradão. Tudo isso faz chamar atenção do visual de Isis Valverde que faz a personagem Suelem de Avenida Brasil.

E você curte esse look? As piriguetes estão em alta.

Isis Valverde
Mas este não é o assunto deste post. Quero mostrar fotos de famosa que eram símbolos sexuais de seu tempo.
Vou começar a partir da década de 30 apresentando uma lista dos símbolos sexuais mais badalados das épocas passadas.

Eu não estou argumentando que estas eram as mais belas mulheres de cada época. Só que durante o período, a mídia deu mais atenção para elas e sua beleza do que as outras.

Mae West 1930
Rita Hayworth 1940
Ingrid Bergman 1942
Jane Russel 1943
Gina Lallobrigida 1950
Brigette Bardot 1960
Mary Monroe 1960
Raquel Welch 1960
Sophia Loren 1960
Ursula Andress 1960


"Procurando pelo em ovo"

Não sei quem é o autor, mas vale a pena ler está postagem. Garanto que você vai morrer de rir.

Estava eu assistindo TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas "partes". Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles. Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu não tive mais como negar. Concordei. Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas. Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente. Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!! O Sr. Pinto já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o próximo da fila"!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem. Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Thailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUTAQUEOPARIU quase falado letra por letra. Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!! Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei na privada, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round. Olhei para meu pinto. Ele era tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia que eu tinha saído de uma piscina 5 graus abaixo de zero. Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que estava acontecendo. Aquela voz antes aveludada ficou igual um carrasco mandando eu entregar o presidente da revolução. Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentado que os pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. "Pela espessura da pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos ovos", respondi. Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada!! Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo para mim seria somente para perpetuar a espécie humana. No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo. Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície. Resultado, certas coisas devem ser feitas somente nas mulheres. “Não adianta tentar misturar os universos masculinos e femininos.”


sábado, 8 de setembro de 2012

Fotografia: Guaratinguetá e Aparecida


Joseph Necéphore Neepce (1765-1833)

Um rápido click e pronto! Está eternizado um momento histórico pela mágica da fotografia.

A primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia (se a definirmos como uma imagem inalterada, produzida pela ação direta da luz) foi o francês Joseph Necéphore Niepce, em 1826.

Nesta postagem quero mostrar algumas fotografias antigas das cidades de Guaratinguetá e Aparecida. 




Lateral da Praça Concelheiro Rodrigues Alves, Guaratinguetá 1930
Antigo Cine Central, Guaratinguetá 1930
Cemitério Dos Passos, Guaratinguetá inicio da década de 50
Estrada Aparecida Potim, inicio da década de 60
Travessia de barco entre Aparecia e Potim, década de 60


domingo, 2 de setembro de 2012

Cinema: Samsara

Ron Fricke, Frank da Sillva e Marck Magidson
O cineasta aparecidense Frank da Silva diretor da série Earth 2.0 entrevista o diretor Ron Fricke e o produtor Marck Magidson sobre o novo filme "Samsara". 

Poster Baraka
Os cineastas Ron Fricke e Marck Magidson, cujos filmes premiados Baraka (1992) e Chronos (1985) trás agora um visual novo para os cinemas. "Samsara" é uma palavra sânscrito que significa "roda da vida sempre girando" e que serve como ponto de partida para os cineastas na busca para a atual interligações indescritíveis que corre em nossas vidas.

Filmado ao longo de 5 anos e em 25 países, os cineastas utilizaram película de 70mm o que garante uma codificação no formato digital HD.


Ao dispensar o dialogo e o texto descritivo, Samsara subverte nossas expectativas de um documentário tradicional.

Filmadora de 70mm
Hero Samsara
Poster Samsara